Crise Politica e Crise de Classe

Não há dúvidas sobre a profunda crise que assola o país.
Um crise política que iniciou com o impeachment da Presidenta Dilma, empoderou os golpistas e aprofunda continuamente a crise econômica.
Passado mais de um ano do afastamento da Presidenta Dilma, com os golpistas impondo uma série de medidas de "correção", o desemprego continua crescendo, a desesperança aumentando e o governo Temer cada vez mais enredado nesse cipoal de desmandos.
De positivo, somente o desentendimento dos golpistas: denúncia do grupo JBS; descontentamento da rede Globo; trapalhadas do Poder Judiciário.
O saldo desse processo: desmascaramento de Temer, ostracismo de Aécio, derrocada do PMDB e PSDB.
O PT de tantas vezes linchado, respira e alça sua principal liderança a condição de Presidente da República.
A classe trabalhadora agora mais espoliada, com redução de direitos e conquistas trabalhou até agora com iniciativas que cada vez mais emparedavam o governo: a greve geral.
Não obstante, o país vive uma situação de calamidade e até mesmo uma certa apatia social.
Até agora o movimento do "Esquenta a Greve" prevista para o dia 20 de junho não há sinais de materialização.
Não há a agitação tradicional de movimento de greve, muito menos de Greve Geral.
Será que a crise bateu as portas da classe trabalhadora?
Será que as iniciativas do campo progressista devem trilhar por outros caminhos.
Mande sua opinião.

Chico, de fato parece que estamos passando por uma certa desmobilização. Tenho a impressão de que as centrais pelegas estão pressionando a CUT pra maneirar, e que a CUT está aceitando a pressão.